segunda-feira, 2 de março de 2009

SOGRA, ELA SOBRA?

Criou-se um certo misticismo em torno dessa mulher: a mãe de nossos príncipes e/ou sapos. Há quem diga que ela pode decidir a batalha entre solteirice e casamento. Outros dizem que tudo não passa de uma supervalorização do cargo de megera. Eu sempre tive muita sorte. Ou azar, olhando a coisa toda por outro ângulo. Minhas sogras sempre foram até muito melhores do que meus amores. Vai ver que esse era o problema. Mas o que me trouxe até aqui hoje foi uma recente conversa entre casadas e solteiras. Tudo começou assim: "As pessoas têm que reconhecer que possuem limites. Meu limite é sogra! Namorei um sujeito por sete anos, e por sete anos tive minha vida atormentada pela minha sogra. Eu não podia decidir sobre a cor de um vaso, que a metida já discordava e pronto, auê formado. Larguei ele e ela pra trás. A não! Aquilo não era vida. Voltei a paquerar. Você sabe, as pessoas ao se conhecerem logo lançam perguntas do tipo"Você trabalha", "Qual a sua cor preferida?", "Qual é seu signo?", etc. Eu não. Já perguntava logo de cara "Escuta...sua mãe tá viva?". E assim conheci meu atual marido. Um orfão de mãe fofo e cheio de amor pra dar."

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