segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"With you I´m born again"


Texto extraído do primeiro episódio da sétima temporada de Grey´s Anatomy - "With you I´m born again."

"Toda célula do corpo humano se regenera. Em média a cada 7 anos. Como cobras, da nossa maneira, nós mudamos de pele. Biologicamente somos novas pessoas. Podemos parecer os mesmos. Provavelmente somos. A mudança não é visível. Pelo menos, não para a maioria das pessoas. Mas todos mudamos. Completamente. Pra sempre.
Quando dizemos coisas como "as pessoas não mudam", deixamos os cientistas loucos. Por que a mudança é, literalmente, a única constante da ciência.
Energia. Matéria. Estão sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo.
O modo como as pessoas tentam NÃO MUDAR é que não é natural.
Como queremos que as coisas voltem ao invés de aceitarmos. O modo como nos apegamos a velhas memórias ao invés de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, que algo nessa vida é permanente.
A mudança é constante. Como vivemos essa mudança depende de nós.
Pode parecer a morte. Ou, uma segunda chance.
Se relaxarmos nossos dedos, nos desapegarmos e irmos em frente, pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance. Como se a qualquer momento pudéssemos nascer de novo."  

Pois é...
Clichezão já comprovado por mim: Não temos e nunca teremos como mudar alguém, mas podemos mudar a nós mesmos sempre que quisermos. Esse é o segredo e a delícia de viver.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fuga

Raia o luar
percorrendo a metade
vazia da cama
As mãos escorregam
numa frenética procura
Foi ter o que havia lá fora
Esqueceu que não
poderia voltar
Raia o luar
percorrendo o vazio

domingo, 19 de setembro de 2010

ReflEXionando


Essa semana foi no mínimo estranha. Sempre fui muito certa de que "ex" se é "ex" é por que algo não deu certo. Concordo com a piadinha na qual os falecidos são comparados ao Mc Donalds - "todos sabem que faz mal, mas insistem em comer de novo".
Pra mim, a insistência nesse erro foi mais como ver um filme dos anos 80 com o John Travolta. Não teve a mesma graça e não foi tão interessante quanto à primeira vez. Na verdade, foi uma experiência frustrante e ultrapassada.
A nostalgia e a carência fazem com que as pessoas acreditem em sentimentos inexistentes e muitas vezes surreais.
Só falo disso agora por que esses dias foram como uma volta ao passado em um telefonema, um e-mail e um diálogo no msn.
Como uma pessoa pode, depois de anos sem contato algum, dizer que você nunca saiu da vida dela? Super freak no mínimo. Como pode ela acreditar que você ainda é aquela menina de 17 anos cheia de sonhos e de coração intacto?
O que impediu essa pessoa de te procurar antes? Por que só agora, na crise dos 30 e poucos anos e na crise conjugal?
Quer mesmo que eu responda?
Poxa! Acorda aí! Esse trem já passou!
Minha avó já dizia que a oportunidade é um bicho que só tem topete e não tem rabo.
As pessoas tem o direito SIM de tentar de novo, em tudo na vida, mas por motivos concretos e não devaneios mergulhados em arrependimentos e saudosismo.
Tá, todo mundo tem saudade de um tempo "bom". Um tempo que está longe e por isso nos desvia das memórias ruins. Se o tempo era tão bom assim, o que foi que deu errado?
Só se tem dez anos uma vez e com o nascer de uma nova idade, morre nossa inocência e, com ela, nosso "sou 100% feliz".
Está mais do que na hora de crescer, aparecer e se dar conta de que o maior clichê de todos é também o que faz mais sentido - De MOMENTOS FELIZES e do PRESENTE - é disso que a vida é feita.
Um brinde ao PASSADO! Mas... só revisito meus passos a fim de não cometer os mesmos erros.
Ouvi ainda essa semana e termino esse post repetindo essa frase: "Quero mais investir em boas memórias e histórias pra contar".
Para isso, quero aproveitar muito cada NOVO e PRESENTE segundo a mim dado e agarrar cada topete que por mim passar, por menor que ele seja.
Agora me dêem licença por que como já disseram, "vou ali ser feliz e já volto". Ou não, rsrs. ;)

I am an ad(dicted)

"O segredo de toda originalidade efetiva na propaganda não está na criação de palavras e imagens novas e complicadas, mas em colocar palavras e imagens familiares em novos relacionamentos." (Leo Burnett)